Em direção ao trabalho, uma mulher grávida, seleciona mentalmente nome de batismo para o bebê. Em caso de menina, denominações de época, Glória, Lucia, Celina, Lourdes, Márcia e Dalila. Segue em busca de nomes de menor preferência Eugênia, Consuelo, Custódia, Clementina. Escuta sugestões. Composto seria mais indicado e melhor arranjo, Maria.
Legal! Maria Eugênia, mas muito presunçoso. Eu-gênia, sabe-tudo, sábia, tem lâmpada mágica. Não queria provocar antipatias e imediatamente desce da arrogância. A mãe quer nome que reflita alegria plena. Bingo! Letícia.
Os pais do bebê dialogam sobre a decisão. Ele prefere Welmar. Uniria três letras do nome dele “wel”, as outras da mulher “mar”. A criança deve ter rebelado, porque a grávida fica contrariada e rebate, não. A procura pelo nome ideal continua. Finalmente duas decisões foram compartilhadas pelo casal. Seria Letícia, caso a filha não nascesse em maio. Grandes chances! Onze meses, junho a abril, para a rebenta chegar.
Nascendo em maio, Maria. A bolsa amniótica estourou justamente no mês de Nossa Senhora. Outro precisava compor. Que tal Lucia? Resultado final: Maria Lucia, sem acento, que significa “luz da manhã”. Chegou exatamente as 6:30. Hoje ela recusa acordar no alvorecer.
Letícia, coitada, ficou vendo navios. Escolha de nomes é fato sério e não dá para abusar. Atualmente, brincam em família. Caso o nome da menina fosse Welmar, o irmão deveria se chamar Marwel, porque infortúnio isolado é bobagem.