As primas quando estão juntas sempre organizam passeios. Desta vez, combinam ir a boate encontrar com amigos da faculdade. Passam o dia escolhendo roupa, adereços, cuidando das unhas e cabelos.
À noite chega e entusiasmadas seguem no carro da Amanda em direção ao destino. Os amigos as aguardavam preocupados com a demora das jovens. O encontro é esfuziante. A música toca alto e juntos dançam no salão, após tomarem drinques.
Algumas horas mais tarde, Kátia vai ao banheiro retocar a maquiagem. Aproveita para esvaziar a bexiga. Ao sair do recinto, segue bailando de volta ao salão.
O cansaço chega às quatro horas da manhã. As primas decidem voltar a casa e chamam o garçom para encerrar a conta. Kátia, somente agora, descobre que esquecera a bolsa no banheiro. Vai apavorada ao sanitário e não encontra os pertences. Na gerência, ninguém viu.
Amanda, por sua vez, tem o hábito de sair sem bolsa. Coloca seus documentos e chave do carro na carteira de uma colega. Dessa vez não foi diferente. As duas solicitam ajuda de um colega para acertar a conta na boate e pede que as leve em casa para pegar chave reserva.
Sua genitora já havia alertado a filha, sobre levar sua própria bolsa com os documentos, quando vai as baladas. Ela teima em seguir seus próprios instintos.
No dia seguinte, Amanda decide ir a polícia fazer queixa. Pede ajuda a mãe, que recusa e diz “já falei que saia com seus pertences em mãos e você nunca escuta. Agora vá sozinha resolver os problemas. Não é mais criança que necessite que eu esteja ao lado, guiando seus passos. Quando quis ir a boate foi sozinha. Por que agora precisa da minha companhia?” Amanda contesta “na delegacia tem muitos homens”. A mãe contradiz “na boate também”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário